Cidade do Rio começa vacinação contra variante XBB da covid-19 nesta terça (28)

Anúncio foi feito pelo secretário municipal de saúde Daniel Soranz, durante a abertura da campanha contra a poliomielite.

Rebecca Henze*

Cidade do Rio começa vacinação contra variante XBB da covid-19 nesta terça (28)
Primeira fase da campanha tem como alvo idosos com 85 anos ou mais.
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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro inicia nesta terça-feira (28) a vacinação contra a covid-19 atualizada para a cepa XBB, voltada para idosos com 85 anos ou mais. Podem se imunizar  pessoas que tomaram a dose anterior com pelo menos três meses de intervalo.

A vacina estará disponível em todas as 238 clínicas da família e centros municipais de saúde espalhados por toda a cidade, além das unidades do Super Centro Carioca de Vacinação de Botafogo e de Campo Grande. 

As outras faixas etárias serão contempladas ao longo das próximas semanas, conforme orientação do Ministério da Saúde

O anúncio da retomada da vacinação contra a covid-19 na cidade foi feito pelo secretário de saúde Daniel Soranz, durante a abertura da campanha contra a poliomielite, nessa segunda (27).

Vacinação contra a poliomielite

A Secretaria de Saúde Municipal deu início nesta segunda-feira (27), campanha para a vacinação de poliomielite. 

A imunização é voltada para crianças de 1 a 4 anos que estejam com o esquema vacinal básico em dia e acontece até o dia 14 de junho.

Através da vacina oral disponível em todas as 238 clinicas da família e centros municipais de saúde espalhados pela cidade, a meta é vacinar 237 mil crianças de 1 a 4 anos, o que corresponde a 95% da população alvo.

Ao se dirigir aos postos com a criança, os responsáveis devem levar a caderneta de vacinação do menor, e em casos de imunodeprimidos e crianças menores de um ano, não estão indicados para vacina oral contra poliomielite (VOP), mas poderão ter indicação para vacina inativada (VIP).

A paralisia infantil foi erradicada do Brasil em 1994, e o governo busca impedir a reintrodução da doença. 

“A vacina oral é muito segura, utilizada há muito tempo no Brasil para uma cobertura coletiva, em massa. Depois de muito tempo da doença erradicada, nós não temos mais o vírus da pólio circulando na nossa sociedade. A poliomielite deixou de fazer parte do nosso panorama epidemiológico graças à adesão à vacinação”, explica o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

*Sob supervisão de Christiano Pinho.