Os filhos de Cristiane Nogueira da Silva estiveram na tarde desta segunda-feira (30) no Instituto Médico Legal, da capital fluminense, para acompanhar a chegada do corpo da mãe. Ela foi encontrada pelo Corpo de Bombeiros no último domingo (29) depois de oito dias de busca, na Restinga da Marambaia, na Costa Verde Fluminense. Foram as tatuagens da corretora que possibilitaram a identificação do corpo pela família.
A polícia aguarda o resultado da autópsia para definir o rumo das investigações. A principal hipótese é de que a embarcação do casal, desaparecidos depois de um passeio de barco no último dia 22, tenha naufragado.
"Foi uma tragédia. Não sabemos ao certo o que aconteceu. Eu só queria a minha mãe de volta. Eu esperava encontrar ela viva, bem... Agora é dar força para a família e fazer os objetivos que ela queria que eu fizesse em vida", relata Guilherme Brito, filho de Cristiane.
Ontem, Guilherme chegou a ir até a Restinga da Marambaia para conseguir informações sobre um corpo encontrado no local, mas por conta do mau tempo acabou desistindo. Só hoje de manhã o corpo foi retirado do mar. Em Angra dos Reis, na Costa Verde, uma janela, similar a do barco do casal, foi localizada durante as buscas.
Emocionada, Pamella Brito, irmã de Guilherme, agradeceu o apoio nas buscas pela mãe.
"Eu agradeço toda a mobilização, mas não tem muito o que ser dito. Muito obrigada de coração a todos. De verdade", contou ela.
Cristiane foi encontrada com lesões pelo corpo. A investigação apura a causa das lacerações, mas descarta a possibilidade de violência. A principal linha apurada é de um possível naufrágio. Ela vestia uma bermuda, uma camiseta e botas quando foi achada. O ex-marido dela, Leonardo Machado de Andrade, com quem Cristiane estava no passeio, ainda não foi encontrado.
O casal desapareceu em Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, no dia 22 de agosto. Na ocasião, eles teriam saído para ver um pôr-do-sol em um restaurante flutuante, próximo à casa onde estavam hospedados, mas nunca retornaram.
