Band Rio

Polícia Civil prende quadrilha que desviou cerca de 2 milhões de reais em cargas

A prisão do chefe do grupo, nesta quarta-feira (27), concluiu uma investigação que começou em janeiro.

João Pedro Obiler*

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Prisão de um dos integrantes da quadrilha.
Reprodução/vídeo

Nove suspeitos foram presos durante uma operação da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, nesta quarta-feira (27).

Rodolfo Fonseca Oliveira, apontado como chefe da quadrilha, comandava uma organização criminosa que infiltrava comparsas em transportadoras para roubar produtos de cargas. O grupo era formado por ele, motoristas, ajudantes, aliciadores e receptadores, que desviavam as mercadorias de transportadoras para pequenos comércios e feiras localizados na Zona Norte do Rio.

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A quadrilha atuava desviando principalmente produtos do gênero alimentício, sobretudo carnes e bebida, que podiam ser vendidos rapidamente. Além dos infiltrados, o esquema possuía receptadores que encomendavam as cargas e faziam pagamentos antecipados. Um dos principais receptadores foi identificado como Deilton Silva de Freitas. Ele já possuía algumas anotações criminais por resistência e porte ilegal de arma de fogo. Em sua casa, foram apreendidos diversos produtos roubados, notas fiscais das cargas desviadas e carimbos falsificados.

A Polícia Civil iniciou as investigações no início de janeiro, depois que uma dessas empresas denunciou que uma carga de alto valor não havia sido entregue pelo motorista ao destinatário final.

“Após esse relato, nós começamos a realizar uma série de pesquisas no nosso sistema e constatamos que esse motorista tinha vários procedimentos em outras delegacias distritais agindo sempre da mesma maneira. A partir de então, nós conseguimos localizar outras pessoas que praticavam o mesmo tipo de crime. Eles pegavam as mercadorias das transportadoras e não entregavam no seu local de destino”, afirma o delegado Luiz Eduardo Moura.

A ação dos criminosos lesou diversas transportadoras e foi responsável pelo desvio de cerca de dois milhões de reais.

Todos os alvos da ação foram indiciados por estelionato, associação criminosa e falsidade ideológica.

*Sob supervisão de Christiano Pinho

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