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Projeto incentiva a preservação dos rios da Capital Fluminense

Durante dois anos, 1,5 mil escolas da rede municipal do Rio de Janeiro vão estar envolvidas na iniciativa

Caroline Nunes (sob supervisão)

o lançamento do projeto aconteceu em um colégio municipal de Campo Grande, na Zona Oeste
o lançamento do projeto aconteceu em um colégio municipal de Campo Grande, na Zona Oeste
Reprodução/Band TV Rio

Os colégios da rede municipal do Rio estão mobilizados na luta pela preservação do meio ambiente. Hoje (02) aconteceu o lançamento do “Esse Rio é meu”, um projeto que quer incentivar as escolas a recuperar e preservar os rios da cidade. Ao longo dos próximos dois anos, serão mais de 1,5 mil escolas engajadas no cuidados de 267 cursos d’água.

A iniciativa é uma parceria da Prefeitura do Rio com a organização social Planetapontocom. Nesta quinta-feira, a escola Municipal Dom Meinardo, em Campo grande, na Zona Oeste, serviu de cenário para o lançamento do projeto.

“Na Década de Restauração da ONU (2021-2030), a cidade do Rio mostra que está comprometida com a preservação de seus ativos ambientais. Com o programa ‘Esse Rio é Meu’ as novas gerações vão construir os caminhos para a proteção dos rios da cidade. A capital tem uma agenda ousada em busca da justiça climática. A meta de revitalização de 300 km de vias e espaços públicos, com drenagem urbana sustentável e ampla arborização, até 2030, só será alcançada com participação social”, explicou o secretário de Meio Ambiente do Rio, Eduardo Cavaliere.

Entre os objetivos, está o de incluir os estudantes e os professores no processo de preservação. Em média, serão 620 mil alunos e 40 mil professores envolvidos na preservação dos rios. Cada escola deverá cuidar dos rios que estão nas proximidades de cada unidade.

A escolha da temática aconteceu a partir do resultado de uma pesquisa, que apontou ser a questão da água o que mais mobiliza os jovens entre as causas ambientais.

“A experiência nos mostrou que os conteúdos curriculares de ciências, geografia, matemática, história, língua portuguesa, dentre outros, quando associados de forma interdisciplinar a uma causa de transformação social no território da escola geram uma experiência altamente enriquecedora para toda a comunidade, principalmente, para os estudantes, que atuam como protagonistas”, comentou Silvana Gontijo, presidente da Planetapontocom.