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Viúvas brigam na Justiça por terreno de R$ 40 milhões de Castor de Andrade

Ex-nora e filha de contraventor disputam região na Ponta da Raposinha, em Ilha Grande

Júlia Zanon*

Viúvas brigam na Justiça por terreno de R$ 40 milhões de Castor de Andrade
Reprodução

Duas viúvas da família de Castor de Andrade, que foi assassinado em 1997, brigam na justiça por um terreno na Ponta da Raposinha, em Ilha Grande, na Costa Verde do Rio. A disputa pelo espólio já dura 26 anos, mas agora tem foco na região que é avaliada em R$ 40 milhões e tem 100 mil metros quadrados.

Elizabeth Costa de Andrade, que foi casada com o filho de Castor, Paulinho Andrade, morto em 1998, briga na justiça com Carmem Lucia de Andrade Iggnacio, filha de Castor e viúva de Fernando Iggnacio, assassinado em 2020.

De acordo com Elizabeth, Castor de Andrade tinha dividido o terreno entre os herdeiros ainda em vida. Então, ela e o marido construíram um imóvel naquele trecho da ilha.  Em 2018, ela conseguiu na Justiça uma liminar que garantia a permanência dela no imóvel. Inconformada, a filha de Castor entrou com um recurso, que ainda não foi julgado.

Carmem afirma que essa divisão nunca foi feita e que a mansão foi construída às custas de Castor. Mas, na decisão, a justiça concordou que Elizabeth tem 6,25% de todos os direitos da herança do sogro e que ficou claro que a mulher morava no imóvel.

Além de Carmem e Paulinho, frutos do primeiro casamento de Castor de Andrade com Wilma de Andrade, o contraventor também teve outros dois filhos - Camila Moreira de Andrade Silva e Ricardo Moreira de Andrade Silva.

*Sob supervisão de Helena Vieira