Pai é condenado a mais de 25 anos de prisão por matar filha em Jacareí

Crime aconteceu em maio de 2022; júri popular aconteceu nesta quarta-feira (20)

Redação Band Vale

Pai é condenado a mais de 25 anos de prisão por matar filha em Jacareí
Pai é condenado a mais de 25 anos de prisão por matar filha em Jacareí
Grasiele Gerondi / TV Band Vale

Sidnei Martins dos Santos foi condenado a mais de 25 anos de prisão em regime fechado por matar e enterrar a própria filha dentro de casa em Jacareí. A condenação foi feita nesta quarta-feira (20), após um júri popular realizado na cidade. 

Sidnei foi considerado culpado pelo júri e condenado, por volta das 23h, por homicídio duplamente qualificado e ocultação do cadáver. A decisão cabe recurso. 

Relembre o caso

O caso ocorreu em 2022. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado), a menina teria desaparecido no dia 20 de maio daquele ano na Rua Henrique Pereira Júnior, no bairro Jardim Conquista, na região do Parque Meia Lua, em Jacareí. 

Ao investigar o desaparecimento de Geovana da Costa Martins dos Santos, a Polícia Civil encontrou o corpo enterrado dentro do quarto do irmão, no fundo da casa onde morava com a família, no dia 10 de junho. 

O pai, Sidnei Martins dos Santos, confessou que matou Geovana durante uma discussão em que ele estava sob o efeito de drogas.

Encontro do corpo 

Durante a ação de retirada do corpo do quintal, os policiais precisaram cercar a casa para que os moradores da cidade não invadissem o local e agredissem os suspeitos. A cena foi gravada por celulares da multidão que se instalou do lado de fora da residência.

Na época, o pai e o irmão de Geovana da Costa Martins dos Santos haviam sido apontados como os principais suspeitos do crime, segundo a DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

Irmão solto pela justiça 

Gabriel Martins dos Santos, irmão da menina Geovana, foi liberado da prisão durante a investigação do crime. O jovem foi preso suspeito de participar do crime auxiliando na ocultação do cadáver. A decisão teve base em um pedido do advogado responsável pela defesa do jovem, que alega que o suspeito é réu primário e tem bons antecedentes. 

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