O Boletim InfoGripe, divulgado nesta quarta-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz, aponta crescimento moderado no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil. A SRAG envolve diversas doenças respiratórias virais, desde gripe comum, H1N1, pneumonia e o novo coronavírus. Os casos são notificados quando os pacientes procuram atendimento hospitalar. Atualmente, a Covid-19 é responsável pela maioria dos casos de SRAG no país.
De acordo com a Fiocruz, a previsão de longo prazo, aquela que analisa as últimas seis semanas, diagnosticou probabilidade de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Mas, aponta uma piora preocupante em curto prazo nas últimas três semanas, indicando elevação na curva de casos.
Treze estados ainda têm quadro estável. O Acre, na outra ponta, registra uma probabilidade de aumento em 95%.
Em relação ao número de óbitos pela síndrome, apenas Acre, Mato Grosso do Sul e Amazonas registraram sinal de crescimento a longo prazo.
Os pesquisadores alertam que os números ainda são primários, mas podem indicar uma tendência de piora nos números de Síndrome Respiratória Aguda Grave.