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"Marco temporal", texto que trata sobre demarcação de terras indígenas, é adiado

Assunto deveria ser analisado nesta quarta-feira (25) pelo Supremo Tribunal Federal, mas sessão não terminou o debate sobre a independência do Banco Central

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STF analisa recurso da Fundação Nacional do Índio que acatou "marco temporal" em Santa Catarina
STF analisa recurso da Fundação Nacional do Índio que acatou "marco temporal" em Santa Catarina
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, deixou para esta quinta-feira (26) o julgamento da tese do "marco temporal". O texto trata sobre a demarcação de terras indígenas. O caso pode ficar para julgamento na próxima semana ainda.

O assunto deveria ser analisado nesta quarta-feira (25), mas a Corte usou a sessão para debater sobre a independência do Banco Central.

O STF analisa o recurso da Fundação Nacional do Índio, que questiona uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que acatou o "marco temporal" em Santa Catarina.

A decisão terá repercussão geral e poderá afetar mais de 300 terras em processos de demarcação. As etnias só podem reivindicar a demarcação de terras que estavam antes da promulgação da Constituição de 1988. A tese é defendida por ruralistas e garimpeiros.

Indígenas de diversas regiões do Brasil foram até à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para protestar contra o texto.

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