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Polícia Civil do Rj esconde documentos sobre ação do Jacarezinho por 5 anos

A Polícia Civil encaminhou os relatórios para o Ministério Público após denúncias de excessos da polícia, mas se negou a divulgou os documentos

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Ação do dia 6 de maio terminou com 28 mortos e é a mais letal do Rio de Janeiro.
Ação do dia 6 de maio terminou com 28 mortos e é a mais letal do Rio de Janeiro.
Foto: Ricardo Moraes/Reuters

A Polícia Civil do Rio de Janeiro colocou sob sigilo os documentos encaminhados ao Ministério Público do Rio referentes à operação na Favela do Jacarezinho, no realizada no dia 6 de maio, que deixou em 28 mortos, sendo um policial. Com isso, a restrição ao acesso das informações deve ser de cinco anos.

Nesta segunda-feira (24), o julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a realização de ações policiais no Rio foi adiado. A medida foi tomada após o ministro Alexandre de Moraes ter pedido vista durante voto registrado.

Entidades da sociedade civil denunciam ações de tortura e excesso policial durante a ação, que foi destaque na imprensa internacional por ser a mais letal já registrada no Rio de Janeiro.

Em nota, a Polícia Civil afirma que: "Falar em violação ao Direitos Humanos antes da conclusão das investigações é precipitado e busca politizar a discussão. Os órgãos  responsáveis pela investigação têm amplo acesso a todas as informações, sem qualquer sigilo, garantindo a transparência e eficácia da investigação."