Foram analisados grupos que vivem em habitações sem paredes ou malocas
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mais de 69% dos indígenas que moravam em domicílios particulares permanentes no país em 2022 viviam sem saneamento básico ou com algum problema relacionado ao abastecimento de água, destinação de esgoto ou destinação de lixo. Os dados são do Censo e foram divulgados nesta sexta-feira (4) pelo IBGE.
O porcentual representa 1,1 milhão de indígenas vivendo nessa situação. Para essa análise, foram analisados grupos que vivem em habitações sem paredes ou malocas, em que não é esperada a presença de canalização de água até dentro da habitação.
Já entre os indígenas que viviam nas terras oficialmente delimitadas, o cenário é ainda mais crítico: 95,6% não tinham pelo menos uma das condições adequadas de saneamento.