Bruno Krupp é denunciado por estelionato quatro vezes

De acordo com investigações modelo aplicou uma série de de golpes se passando como proprietário de uma agência que oferecia supostos pacotes de hospedagens

Gabriela Souza

Krupp atropelou e matou um jovem de 16 anos Reprodução/Redes Sociais
Krupp atropelou e matou um jovem de 16 anos
Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público do Rio denunciou o modelo Bruno Krupp por estelionato quatro vezes. Segundo investigações da Delegacia Especial de Apoio ao Turista, desde fevereiro, ele e um amigo, identificado como Bruno Monteiro Leite, aplicaram uma série de golpes. Eles fingiam ser proprietários de uma agência que oferecia pacotes de hospedagem.

A então gerente do Hotel Nacional, na Zona Sul do Rio, contou à Polícia que o cartão de um cliente que comprou o suposto pacote com Bruno e o comparsa foi recusado. O mesmo aconteceu com outros clientes. A fraude causou um prejuízo ao hotel estimado em R$ 428 mil.

Em depoimento, a mulher relatou que todas as vítimas afirmaram que Bruno Krupp oferecia diárias no hotel a preços mais baixos e que, para conseguir a hospedagem com desconto, os clientes deviam fazer o pagamento em uma conta em nome de outra pessoa. Umas das vítimas, que caiu no golpe de Bruno e do amigo, chegou a fazer uma transferência de R$ 5 mil para a conta de um dos acusados.

No dia 18 de agosto, a Polícia indiciou o modelo pelo crime de estelionato. A delegada Patrícia Alemany explica como ele o comparsa abordavam às vitimas

Segundo a Polícia, os acusados aproveitavam o tempo necessário para análise dos pagamentos pelas operadoras de cartão de crédito para encaixar as datas de check-in e check-out dos clientes. Só depois que eles deixavam o hotel a gerência era notificada sobre a recusa do pagamento.

As investigações apontam ainda que Bruno Krupp se hospedava regularmente no Hotel Nacional desde 2020. Agora, foi constatado que algumas reservas dele também foram recusadas. 

A BandNews FM tenta contato com as defesas dos denunciados.

Bruno já é réu atropelar e provocar a morte do adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, no dia 30 de julho. Sem habilitação, ele pilotava uma moto em alta velocidade, sem placa, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. Nesta terça-feira (30), a morte do jovem completou um mês.

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