Defensora acusada de injúria racial presta queixa por injúria e difamação

Segundo a defesa de Claudia Barrozo, o motorista teria ofendido a defensora e descontextualizou a palavra "macaco" proferida

Por Mariana Albuquerque

Claudia Barrozo confessou formalmente o crime em junho deste ano Reprodução
Claudia Barrozo confessou formalmente o crime em junho deste ano
Reprodução

A defensora Claudia Alvarim Barrozo, acusada de cometer injúria racial, em maio deste ano, contra dois entregadores de aplicativo, em Itaipu, Niterói, Região Metropolitana do Rio, vai prestar queixa na delegacia pelo crime de injúria e difamação.

De acordo com a defesa dela, o advogado Marcelo Ramalho, o motorista teria ofendido a defensora e descontextualizou a palavra "macaco" proferida durante a discussão.

Ele ainda alega que a palavra foi proferida no singular e, assim, não haveria motivo de incluir duas vítimas no processo.

Já o advogado Joab Gama, que defende Eduardo Peçanha Marques e Jonathas de Souza Mendonça, nega a acusação de injúria por parte deles e diz que Claudia poderia ser processada por denúncia caluniosa se prosseguir com a queixa.

A Justiça do Rio analisa a denúncia do Ministério Público contra a defensora. O momento foi filmado pelo celular de um dos entregadores. Embora a acusada tenha confessado formalmente o crime e aceito o acordo de Não Persecução Penal, em junho deste ano, para pagar R$ 15 mil a cada vítima, o pagamento não foi efetuado até agora.

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