Defesa de Felipe Cesarano diz que ele não estava embriagado ao atropelar homem

Caso ocorreu em dezembro de 2020 e surfista responde por homicídio culposo após o acidente que vitimou o sargento da Marinha Diego da Silva

Christiano Pinho

O surfista Felipe Cesarano Reprodução/Redes Sociais
O surfista Felipe Cesarano
Reprodução/Redes Sociais

A defesa do surfista de ondas gigantes Felipe Cesarano sustenta que ele não estava sob influência de álcool quando matou o sargento da Marinha Diego da Silva em um acidente na Autoestrada Lagoa-Barra, em São Conrado, em dezembro de 2020. O atleta responde em liberdade por homicídio culposo na direção de veículo automotor, quando não há a intenção de matar.

Nas alegações finais do processo, os advogados do big rider afirmam que a ingestão de bebida alcoólica pelo réu não significa que ele estava em estado de embriaguez. A defesa se baseia no depoimento de uma testemunha que disse que o surfista não havia bebido o suficiente para ficar bêbado, em uma boate na noite anterior ao acidente. Durante a investigação a Polícia Civil apresentou entre as provas uma comanda com gastos superiores a R$ 800 em vodka e energético, garrafas de cerveja apreendidas no carro dele e ainda gravações que mostravam Cesarano cambaleando. O surfista não passou pelo bafômetro ou exame de sangue ou urina.

Os advogados contestam as informações e ainda alegam que o surfista tem uma doença neurológica e que ficou em estado de choque após o acidente, o que pode ter levado as pessoas que o viram depois da batida a acreditarem que estava bêbado.

Mais notícias

Carregar mais