Moradores de diversos pontos da cidade do Rio se deparam com o lixo acumulado nas ruas diante da paralisação realizada pelos garis da Comlurb. O motorista de aplicativo Rubem Maxx passou por ruas da Zona Norte, nesta terça-feira (29), onde encontrou muita sujeira.
No Centro, a situação não era diferente, de acordo com o coordenador de produção Nicodemos Gomes.
A greve foi anunciada pelo sindicato que representa a categoria na semana passada, com início previsto na segunda-feira (28), mas foi suspensa por uma liminar. Houve uma assembleia com participação da companhia de coleta, do Ministério Público e do Tribunal Regional do Trabalho para tentativa de acordo, mas não houve avanço em relação as reivindicações de aumento salarial de 19%, exigido pela classe.
O advogado do sindicato, Rodrigo Magalhães, afirma que apesar da alta adesão dos profissionais, os serviços essenciais ainda são mantidos.
Os garis que ainda circulam pelas ruas recebem a escolta de viaturas da Guarda Municipal e da Polícia Militar para evitar repreensões de funcionários paralisados. Uma nova audiência está marcada para quinta-feira (31), com a previsão de que a Comlurb apresente uma nova proposta de aumento do salário.
Segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana, um plano de contingência foi posto em prática para evitar prejuízos à população e qualquer ação de impedimento ao trabalho dos garis pode gerar multa de R$ 200 mil ao sindicato.
*Estagiário sob supervisão de Christiano Pinho