Cerca de três mil estabelecimentos de saúde no Rio Grande do Sul foram impactados pelas enchentes, segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz. A pesquisa foi feita pelo Observatório de Clima e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. O objetivo foi analisar os impactos imediatos e as possíveis consequências da tragédia para a saúde da população.
A situação das populações mais vulneráveis também preocupa os pesquisadores, que ressaltam que 240 favelas, 40 comunidades quilombolas e cinco aldeias indígenas estão em contato direto com as áreas de inundação.
As chuvas deste ano já são as piores da história do estado. Mais de 160 pessoas morreram. Os pesquisadores também ressaltaram que o desastre climático já impactou de alguma forma mais de dois milhões e meio de pessoas e deixou cerca de 1 milhão e 300 mil residências em zonas de risco.