Hospital Universitário Pedro Ernesto afirma regularizar pagamentos de bolsistas

No entanto, a direção da unidade de saúde ligada à UERJ não deu um prazo para a normalização da situação

Por Guilherme Faria (sob supervisão)

Hospital Universitário Pedro Ernesto afirma regularizar pagamentos de bolsistas
Hospital Universitário Pedro Ernesto
Divulgação

O Hospital Universitário Pedro Ernesto, que fica no bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, afirma que o pagamento dos funcionários bolsistas será regularizado nos próximos dias. No entanto, a direção da unidade de saúde ligada à UERJ não deu um prazo para a normalização da situação.  

Os bolsistas denunciam que estão com salários atrasados há dois meses. Segundo os relatos feitos à reportagem da BandNews FM, os valores afetados afetam, inclusive, a rotina de cirurgias do HUPE.  

O parente de uma funcionária, que preferiu não se identificar, afirma que a equipe vai para o terceiro mês sem os pagamentos.

"Dois meses de salário atrasado, já entrando no terceiro, assim que virar o mês, já entra o terceiro e nenhum projeto do Hospital Pedro Ernesto está recebendo. Tem enfermeiro que só trabalha lá, técnico que só trabalha lá. E lá eles não dão transporte, não dão alimentação, tá? Do salário as pessoas ainda têm que tirar transporte e alimentação, quer dizer, além de não receber, você tem que se virar pra pagar suas contas de casa, você ainda tem que dar seu jeito de pagar transporte, alimentação e sobreviver até eles terem a boa vontade de pagar."

Em um dos grupos de funcionários, ao qual a BandNews FM teve acesso, circulou a informação de que cirurgias desta quinta-feira (21) seriam canceladas por causa da falta de um anestesiologista. Segundo a denúncia, o profissional afirmou que só volta a trabalhar quando a situação dos salários for regularizada.

"Já chegou um comunicado hoje que as cirurgias não vão acontecer amanhã, porque o anestesita já comunicou que não vai (trabalhar) enquanto não receber."

Em nota, o Hospital Universitário Pedro Ernesto afirmou que os contratos de bolsistas dependem da liberação do orçamento do governo estadual.  

Sobre as cirurgias, a direção da unidade disse que houve uma adequação no mapa cirúrgico, sem comprometimento às cirurgias emergenciais.

Procurado para comentar sobre os repasses, o Governo do Estado não respondeu à reportagem. 

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