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Modelo Bruno Krupp também é investigado por estupro cometido em julho

Diversas mulheres relataram nas redes sociais que também foram vítimas de violência sexual pelo influenciador

Thuany Dossares

Bruno Krupp está preso acusado de matar um adolescente atropelado
Bruno Krupp está preso acusado de matar um adolescente atropelado
Reprodução/Redes Sociais

Dezenas de mulheres denunciam na Internet que foram estupradas ou abusadas sexualmente pelo modelo Bruno Krupp. Os relatos passaram a ser compartilhados nesta quarta-feira (3), depois da revelação de que o influenciador digital é investigado desde julho pela suspeita de ter cometido um estupro na cobertura onde mora na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Bruno Krupp está preso preventivamente por matar um adolescente de 16 anos atropelado no mesmo bairro.

A primeira denúncia após a repercussão do caso foi feita por uma modelo de 28 anos. Ela disse à Polícia Civil que Bruno a forçou a fazer sexo em 2016, em uma casa dele em Niterói, na Região Oceânica. Ela também contou o caso em uma publicação na Internet. A jovem diz que conheceu o modelo através de amigos em comum e que os dois começaram a flertar. 

A denunciante conta que eles foram para uma festa juntos e que ela já havia combinado que dormiria na residência de Bruno. A jovem, porém, foi embora do evento mais cedo que o influenciador. De acordo com ela, o crime aconteceu quando o modelo chegou bêbado no imóvel, três horas depois. Ela ainda afirma que Krupp pegou o celular e tentou filmá-la nua na cama. 

A partir desse relato vieram as outras denúncias. Mais de 40 mulheres, pelo menos, entraram em contato com a modelo para contar que sofreram abusos semelhantes de Bruno. As histórias foram compartilhadas por ela sem identificar as denunciantes. Em um áudio, uma das jovens conta que durante o estupro pedia para Bruno parar, mas ele dizia que ela estava fazendo charme. 

Os episódios, segundo as denúncias, ocorriam desde 2012. Procurada, a defesa de Bruno Krupp não se posicionou. O modelo está sob custódia em um hospital privado da Zona Norte. Ele foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, no caso envolvendo o atropelamento de João Gabriel Cardim Guimarães.

Krupp ainda é investigado por estelionato.

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