Moradores da Barra da Tijuca protestam contra leilão de praça

A previsão é que metade do espaço tenha um novo proprietário, com valor inicial de R$ 33,5 milhões

Por Mariana Albuquerque

Moradores da Barra da Tijuca protestam contra leilão de praça
A principal preocupação dos moradores da região é perder toda área arborizada do local
Reprodução

Moradores de condomínios em frente à Praça Gilson Amado, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, temem que a área sofra com enchentes diante de eventuais futuras construções no local, que deve ser licitado pelo município para a iniciativa privada. O espaço fica às margens da Avenida das Américas.


Há 25 anos quem vive na região paga cerca de R$ 12 mil por mês pelo Termo de Permissão de Uso. Com isso, os moradores ficam responsáveis pela manutenção da praça e por um campo de futebol ao lado. No entanto, os condôminos alegam que não foram avisados sobre a nova licitação.

A licitação estava marcada para esta quarta-feira, mas até o fim da manhã, havia apenas um interessado. A empresa, no entanto, não se encaixava. O valor inicial da outorga é de R$ 33,5 milhões.


A principal preocupação dos moradores da região é perder, além de um local simbólico, toda a área arborizada do local.


Em nota, a Secretaria Municipal de Fazenda disse que recebeu autorização legislativa para a venda e que uma futura edificação não poderá ultrapassar dois pavimentos.


A pasta também informou que o restante da Praça vai continuar funcionando como opções de lazer e descanso para os moradores locais.

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