Vai ser ouvido novamente o motorista de aplicativo que levou Paulo Roberto Braga até a região da agência bancária onde foi constatado que ele estava morto, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Na semana passada, o profissional disse que levou o idoso de 68 anos e Erika de Souza Nunes, que afirma ser sobrinha de Paulo Roberto, a um shopping próximo e que o idoso estava vivo durante o trajeto.
O motorista afirmou ainda que Paulo chegou a colocar a mão na porta do carro, ao ser retirado do veículo. Os investigadores querem esclarecer alguns pontos, já que pelas imagens de câmeras de segurança, a vítima já estava morta ao chegar na agência.
Imagens do interior do banco mostram que Erika segurou a todo o momento a cabeça do idoso, que estava em uma cadeira de rodas. Sempre que ela tirava a mão, a cabeça do idoso tombava. A polícia ainda apura o momento exato que o idoso morreu.
Erika segue presa. Ela pretendia pegar um empréstimo de 17 mil reais. Erika afirmou em depoimento que levou o tio para pegar o dinheiro, porque ele mesmo já havia solicitado o valor no dia 25 de março.
Um dia antes de ser levado ao banco, Paulo foi com Erika a outra instituição financeira, também em Bangu. Funcionários dessa empresa também devem ser ouvidos.
Os novos depoimentos devem acontecer ainda esta semana.
Paulo Roberto Braga era motorista de ônibus. O idoso morava no mesmo quintal de Erika. Sem filhos e sem esposa, ele tem irmãos de outros estados que ainda não se pronunciaram sobre o caso.
A família de Erika diz que ela sofre problemas psicológicos. Ela vai responder por furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver, quando há o desrespeito ao corpo de uma pessoa morta.
