A promotoria que participa do julgamento da companhia aérea Air France e da fabricante Airbus pelo acidente que matou 228 pessoas em 2009 decide não pedir a condenação das empresas pela tragédia.
O Ministério Público francês apresentou as alegações finais do processo nesta quarta-feira (7). O órgão entendeu que é impossível demonstrar a culpa das companhias, o que provocou a revolta dos familiares das vítimas.
Em um pronunciamento de cinco horas e meia, os promotores também classificaram o acidente como o mais grave da história da Air France e um "drama incomparável".
O processo sobre o voo Rio-Paris que caiu no Oceano Atlântico tinha sido arquivado em 2019, mas foi reaberto no ano passado.
A investigação sobre o acidente concluiu que os pilotos não conseguiram retomar o controle da aeronave depois de receberem informações desencontradas sobre a velocidade do avião, por causa do congelamento das sondas externas do aparelho.