O Ministério Público do Estado do Rio entra com ação para suspender a greve de policiais penais iniciada no Rio, na última quarta-feira (28).
Segundo o órgão, a paralisação parcial gerou grande prejuízo à prestação dos serviços de saúde dos presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.
De acordo com as investigações, profissionais de saúde responsáveis pela assistência básica nos estabelecimentos prisionais ficaram por horas aguardando para serem submetidos à revista padrão imposta pelo movimento grevista.
Ainda de acordo com o MP, cabe a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária assegurar a prestação de serviços indispensáveis, visto que o Estado não adotou nenhuma providência para garantir a entrada dos profissionais de saúde nos ambulatórios.
Procurada, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária disse que não foi notificada oficialmente, mas que respeita e cumpre todas as decisões judiciais.