O nível da água do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, deve abaixar até este sábado (25). A informação foi confirmada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, na manhã desta quarta-feira (22). Com isso, a concessionária Fraport Brasil, empresa que administra o terminal, deve iniciar o diagnóstico da situação do aeroporto para definir medidas emergenciais e estimar uma previsão para a retomada dos voos.
Durante entrevista coletiva no programa "Bom dia, Ministro", Sílvio Costa disse que já é possível ver alguns trechos da pista de decolagem e pouso do aeroporto, que ainda não tem data definida para ser reaberto. O terminal está fechado por tempo indeterminado.
"A gente está trabalhando para aguardar a água baixar da pista. A gente já começa a ver em alguns lugares a pista aparecendo, mas a gente só vai poder ter uma leitura mais clara do aeroporto quando a gente tiver a água baixando definitivamente e a gente poder fazer um diagnóstico do terminal, da pista, da iluminação noturna do aeroporto para ver todos os danos que foram causados."
No início da semana, a Agência Nacional de Aviação Civil autorizou o uso da base aérea para voos comerciais na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul. As primeiras viagens começam na semana que vem com a empresa Latam. No entanto, as companhias aéreas Azul e Gol só passam a operar a partir de primeiro de junho. Serão até cinco voos diários, segundo o Governo Federal.
O ministro Sílvio Costa Filho disse que outros seis terminais, além de Canoas, vão passar a receber pelo menos 98 voos semanais. Sobre o preço das passagens, o político disse que o papel do Governo Federal é apenas sensibilizar as companhias aéreas.
"Nós anunciamos a ampliação para mais 18, ou seja, vamos para 98 voos semanais nesses seis aeroportos regionais. Está autorizado as operações no aeroporto de Canoas com até cinco voos diários. Eu fiz esse apelo e nós determinamos a ANAC, ao presidente Tiago, para monitorar diariamente os preços dessas passagens."
A medida faz parte da criação da malha aérea emergencial anunciada no dia 9 de maio para atender a população do Rio Grande do Sul. Seis terminais fazem parte do plano, além da Base Aérea de Canoas
