BandNews FM Rio de Janeiro

Pai de menina achada morta em lixo diz que suspeito aliciava outras crianças

Homem é irmão da ex-companheira do pai da criança, Paulo Sérgio, e confessou o crime

Por Giovanna Faria

Pai de menina achada morta em lixo diz que suspeito aliciava outras crianças
Reprodução/Redes Sociais

O pai da menina de 11 anos encontrada morta em um lixão em Tauá, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, afirma que o suspeito de ter cometido o crime já tinha abordado outras crianças na região.  

O homem, identificado como Edilson, é irmão da ex-companheira do pai da criança e, segundo Paulo Sérgio, confessou o crime. Ele foi flagrado por câmeras de segurança andando com Sophia Ângelo Veloso, na manhã de segunda-feira (27). A menina foi abordada quando estava indo para a escola. O corpo dela só foi encontrado nesta terça (28) com mais de 30 marcas de facadas, com as mãos e pernas amarradas e um saco de lixo na cabeça. 

O pai dela, Paulo Sérgio, afirmou que o suspeito já tinha aliciado outras meninas na região.

Kenia Gomes é mãe de uma criança que chegou a estudar durante um período com Sophia. Ela afirma que a filha dela também foi alvo de uma abordagem pelo mesmo homem, mas que fugiu dele.

Minha filha estava descendo para ir para a escola, que ela estuda do outro lado da rua. E ela passou e tinha uma pessoa aleatória, de blusa preta, calça preta e tênis preto. E ela andou para poder chegar no sinal para atravessar. Quando chegou, ele chegou por trás dela, botou a mão no ombro dela, perguntou pelo nome e falou para ela assim, vem com o tio, que o tio tem dinheiro e tem doce. Apontou um carro, como se ela fosse entrar naquele carro. Então na hora ela ficou em choque, não conseguiu fazer nada, não conseguiu nem olhar para trás. Quando ela se assustou, ela atravessou na frente do carro e ele correu atrás dela. Ele teve a saudade ainda de correr atrás dela. Mas a escola é muito perto, ela conseguiu entrar dentro da escola e ele não pegou.

O suspeito foi detido nesta terça (28) e, ainda segundo Paulo Sérgio, chegou a negar o crime na delegacia, mas admitiu, após o corpo da vítima ter sido encontrado. Em uma perícia realizada na casa de Edilson, os agentes encontraram uma faca e uma chave de fenda com sangue.  

Na porta da delegacia, na Ilha do Governador, dezenas de pessoas protestaram para pedir por justiça por Sophia. A Polícia Militar precisou usar gás lacrimogêneo para dispersar a multidão no momento da transferência do acusado para a sede da Polícia lnterestadual, na Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio.  

Nas redes sociais, amigos e familiares lamentam a perda de Sophia e a descrevem como meiga, cheia de sonhos e inteligente.  

O corpo da menina foi levado para o Instituto Médico Legal. 

Mais notícias

Carregar mais