Passageiros de ônibus que usam pista lateral da Av. Brasil reclamam do trânsito

O BRT TransBrasil, que seria a opção pra quem sai da Zona Oeste e vai para o Centro da cidade, só começa a operar às 10h

Por Gabriela Souza

Passageiros de ônibus que usam pista lateral da Av. Brasil reclamam do trânsito
Avenida Brasil
Reprodução/Google Maps

Em mais um dia marcado por congestionamentos na Avenida Brasil, passageiros de ônibus que ainda usam a pista lateral reclamam da situação caótica na via expressa. Além dos articulados do BRT, apenas coletivos que fazem o serviço expresso podem usar a seletiva da pista central, enquanto a pista do canto tem ficado completamente parada com os ônibus convencionais lotados, que precisam parar nos pontos. O BRT TransBrasil, que seria a opção pra quem sai da Zona Oeste e vai para o Centro da cidade, só começa a operar às 10h, ou seja, após o horário de maior movimento.

Além disso, o corredor expresso não é a melhor opção para todos os trabalhadores. É o caso da funcionária pública Monique Martins, que mora em Cosmos, na Zona Oeste, e diz que prefere pegar os ônibus convencionais.

Até quem não passa pela Avenida Brasil também está sofrendo os impactos, como motoristas que saem de Petrópolis e da Baixada Fluminense.

Nesta quinta-feira (4), o engarrafamento no município foi de 78 quilômetros, 2% maior que a média das últimas três semanas, segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio.

A reportagem da BandNews FM fez o trajeto de carro de Campo Grande, na Zona Oeste, até Irajá, na Zona Norte, durante a manhã e levou uma hora e meia. O tempo total estimado até Botafogo, na Zona Sul, era de quase três horas, o dobro do enfrentado pelos motoristas normalmente.

O terminal Deodoro do BRT dá acesso a articulados que seguem em direção ao Recreio e à Alvorada, na Zona Oeste, além de fazer integração com ônibus para o novo Terminal Gentileza e com os trens da Supervia.

Depois das obras para a Transbrasil, a Avenida Brasil agora conta com três faixas, mas apenas duas são permitidas para uso dos carros de passeio, motos e caminhões. A seletiva fica liberada para táxis e ônibus expressos, além de ambulâncias e viaturas, quando estão em atendimento.

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