Pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-tronco da Universidade de São Paulo estudam a idosa de 119 anos que vive em Itaperuna, no Noroeste Fluminense. Os cientistas buscam entender qual é o segredo da longevidade.
O núcleo já trabalha na temática do envelhecimento há mais de 10 anos e acompanha a saúde de Dona Deolira Glicéria Pedro da Silva há mais de um ano. Os pesquisadores avaliam as questões biológicas e genéticas no envelhecimento.
Segundo Mateus Vidigal, um dos biólogos responsáveis pela pesquisa, apenas dezenas de pessoas passam dos 110 anos.
Dona Deolira mora atualmente com a filha de 83 anos e as duas netas.
O geriatra Juair de Abreu Pereira acompanha a saúde de dona Deolira e afirma que a única dificuldade dela é se locomover.
O médico da idosa está juntando os documentos para inscrevê-la no Guinness Book, o livro dos recordes, como a pessoa mais idosa do mundo. A posição é atualmente ocupada pela espanhola María Branyas Morera, de 117 anos.