Polícia busca por vítimas de grupo criminoso que agia durante o Carnaval

De acordo com o delegado, a quadrilha costumava agir com extrema violência

Por Nicolle Timm

Polícia busca por vítimas de grupo criminoso que agia durante o Carnaval
Polícia procura pelo último criminoso do grupo
Divulgação

A Polícia Civil busca por pessoas que possam ter sido vítimas de um grupo de criminosos que, vestidos de bate-bolas, cometeram arrastões no Carnaval deste ano. Pelo menos 10 vítimas já foram identificadas e registraram a ocorrência. A quadrilha foi alvo de uma operação da Delegacia da Pavuna realizada nesta quarta-feira (31).

Ao todo, sete mandados de prisão foram expedidos. Destes, seis foram cumpridos. Os presos foram identificados como Alisson Bessa de Souza, Caíque Ruan Martins Marques, João Victor Barreto Sebastião, Pablo Emanuel Aleixo Varella, Yago Carlos de Oliveira Theodoro e Saul Mattos de Carvalho. O sétimo alvo, Patrick Souza dos Santos, está foragido.

Além de roubo, os criminosos também vão responder por outros crimes. 

Nas casas dos alvos, a polícia apreendeu algumas das roupas de bate-bolas usadas na ação criminosa. Os arrastões aconteceram na madrugada de 21 de fevereiro. Câmeras de segurança registraram o momento em que o grupo inicia os roubos na plataforma assim que o metrô chega na estação. As imagens também mostram os criminosos agredindo as vítimas. O caso aconteceu nas estações Rubens Paiva e Pavuna, na Zona Norte do Rio.

De acordo com o delegado, a quadrilha costumava agir com extrema violência. Eles fazem parte dos grupos de bate-bolas que se autodenominam "Os loucos da praça" e "Os tralhas". Allan Duarte destaca que a rivalidade e a violência entre esses grupos é algo recorrente, mas chamou a atenção o fato de estarem fazendo arrastões.

As investigações continuam para identificar outros criminosos que também participaram dos roubos.

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