A Polícia Civil do Rio acredita que outras pessoas possam estar envolvidas no esquema de fraude bancária que movimentou meio bilhão de reais. Quatro pessoas foram presas durante operação nesta quinta-feira (13).
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais cumpriu ainda dez mandados de busca e aprensão, com apoio do Gaeco do Ministério Público.
A quadrilha utilizava documentação falsa para criar empresas fictícias, que eram usadas para respaldar empréstimos milionários.
De acordo com o promotor Bruno Rinaldi, para viabilizar essas operações ilícitas, gerentes bancários foram cooptados e tornaram-se cúmplices ativos das atividades do grupo criminoso.
Segundo o delegado João Valentim, entre 2019 e 2020, os alvos envolveram-se em uma série de fraudes bancárias, causando um prejuízo de R$ 8 milhões a um banco em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
A análise do fluxo financeiro indica que, além do banco já prejudicado, outras instituições financeiras também foram alvo do mesmo grupo, sugerindo que os danos possam ser ainda maiores.
Jefferson de Aguiar Leal, apontado como chefe do esquema, foi detido em casa. No local os agentes apreenderam motos e carros de luxo. Além dele, dois gerentes do banco e um operador do esquema foram presos.
Por determinação judicial, houve a indisponibilidade e bloqueio de bens e valores no montante de R$ 8 milhões, com base nos levantamentos dos recursos financeiros movimentados pelo grupo criminoso.