O PSOL terá candidatura própria nas eleições para a Prefeitura do Rio no ano que vem. No entanto, o partido ainda vai definir quem vai participar da disputa. A dúvida é entre o deputado federal Tarcísio Motta e a deputada estadual Renata Souza, que se mostraram dispostos a encabeçar a chapa.
O partido vai entrar em congresso partidário nos próximos meses para começar a definir o nome da candidatura. O PSOL não descarta se aliar a um outro partido político para compor a chapa eleitoral. No entanto, há possibilidade da candidatura de vice-prefeito também ser da mesma legenda.
A candidatura vai se colocar como oposição a uma possível tentativa de reeleição do atual prefeito Eduardo Paes (PSD).
Nas eleições do ano passado, Renata Souza foi a mulher mais votada na história para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A parlamentar é apoiada pelo grupo interno do partido. A chamada Revolução Solidária tem como principal nome o deputado federal Guilherme Boulos.
Renata Souza foi candidata à Prefeitura do Rio em 2018 e recebeu 3,24% dos votos válidos no primeiro turno. A escolha pela deputada foi realizada pelo PSOL após a desistência do atual presidente da Embratur, Marcelo Freixo, em disputar as últimas eleições municipais.
A parlamentar começa no domingo (4) uma caravana pelos bairros da cidade do Rio de Janeiro para debater diferentes temas como mobilidade urbana, moradia, saúde, educação, creche, emprego e renda. A iniciativa não faz parte de nenhuma campanha eleitoral.
Já Tarcísio Motta não faz parte de nenhuma corrente interna do PSOL, mas tem apoio de outros grupos do partido. O deputado federal foi candidato do partido duas vezes para o cargo de governador do Rio e já foi o vereador mais votado da capital fluminense.