O Rio de Janeiro fechou o ano de 2021 com um superávit de R$ 13 bilhões e 700 milhões, um valor 376% acima, em termos reais, de 2020. A informação faz parte da última edição do Boletim de Acompanhamento Fiscal, divulgado nesta quarta-feira (6) pela Secretaria de Estado de Fazenda.
Segundo o estudo, a receita total no ano passado foi 23,7% acima da registrada no anterior. Já as despesas totais tiveram uma alta real de 9,4% na comparação com 2020.
O levantamento aponta que o Estado apresentou um quadro de recuperação em 2021, mas insuficiente para retomar os patamares das atividades econômicas antes do início da pandemia.
Um dos pontos destacados, no entanto, foi que a receita bruta do Rio cresceu 45%. Entre as causas apontadas para o aumento, está a concessão dos serviços da Cedae.
Para o ex-sub-secretário de Fazenda Estado do Rio e coordenador do boletim, Bruno Sobral, os dados também mostram a importância do Regime de Recuperação Fiscal.
Embora o Rio tenha ficado como terceiro maior arrecador de tributos do país, o Estado figurou apenas como 15º entre as unidades federativas na variação da receita do ano de 2021 em relação a 2020.
Na análise de Bruno Sobral, que vai assumir cargo na Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado, os números indicam que o Rio ainda pode alcançar outro patamar.
Publicado quadrimestralmente, o boletim apresenta os principais dados econômicos e fiscais do governo estadual.