O Supremo Tribunal Federal aceita o pedido da defesa e determina que o delegado Rivaldo Barbosa seja ouvido pela Polícia Federal em um período de até cinco dias pelos investigadores do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A decisão é desta segunda-feira (27).  

No documento, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a medida tem como objetivo assegurar o direito do réu.  

Em abril deste ano, a defesa de Rivaldo Barbosa entrou com o pedido para que ele e a esposa, Érika Andrade, fossem ouvidos. 

O delegado, que foi chefe da Polícia Civil do Rio, está preso desde o dia 24 de março, acusado de proteger Domingos e Chiquinho Brazão, apontados como mandantes da morte de Marielle Franco.  

Investigações da Polícia Federal apontaram que houve obstrução nas investigações de, pelo menos, cinco assassinatos pelo esquema criminoso que teria sido montado dentro da Polícia Civil por Rivaldo Barbosa. Ainda segundo a PF, documentos mostram que Rivaldo negociava com contraventores e milicianos. A defesa nega as acusações.

Após a decisão do STF, a defesa de Chiquinho Brazão também entrou com um pedido para que ele seja ouvido pela PF.