A taxa de desemprego permanece em queda e registra 9,1% no trimestre encerrado em julho, menor índice desde dezembro de 2015. O recuo é de 1,4 ponto porcentual na comparação com o trimestre anterior. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31), pelo IBGE.
Segundo o levantamento, mais de 98 milhões de brasileiros estão no mercado de trabalho, um recorde na série histórica, iniciada em 2012. O aumento também atingiu o setor privado, que recebeu mais de 35 milhões de trabalhadores, um crescimento de 1,6% frente ao trimestre anterior.
O analista de comunicação Yuri de Oliveira Sampaio afirma que, depois de um ano, conseguiu retornar ao mercado de trabalho com carteira assinada.
Depois de dois anos, o rendimento real habitual voltou a crescer e registrou o valor de R$ 2.693. O número é quase 3% maior se comparado ao trimestre anterior. No entanto, fica 3% abaixo do registrado no mesmo período, em 2021. De acordo com a economista e colunista da BandNews FM, Juliana Rosa, a queda acontece devido às renegociações trabalhistas, com salários mais baixos.
Dentre os setores que apresentaram aumento no rendimento estão o setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e a atividade de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.