Trabalhadores recusam proposta da Comlurb e decidem seguir com greve

A decisão foi tomada durante mais uma assembleia com membros da categoria, nesta quinta-feira (31)

Gabriela Souza

A categoria pede um reajuste de 25% nos salários Divulgação
A categoria pede um reajuste de 25% nos salários
Divulgação

O sindicato dos trabalhadores da Comlurb decide recusar a proposta da empresa e manter a greve dos garis.

A decisão foi tomada durante uma assembleia com membros da categoria, no Clube Aliados, em Campo Grande, Zona Oeste, nesta quinta-feira (31).

A Comlurb ofereceu reajuste salarial de 6% já no pagamento de março, 2% em agosto e cerca de 2% (de acordo com o reajuste do Município) em novembro, além do reajuste de 3% no tíquete alimentação, entre outros benefícios.  

Segundo o vice-presidente do sindicato dos garis,  Gilberto Alencar, a decisão foi unânime.

A greve dos garis completa cinco dias nesta sexta-feira. Em vários bairros da cidade, o cenário nas ruas é de lixo acumulado.

A população relata que já não aguenta mais o mau cheiro e os bichos que estão aparecendo no lixo.

O sindicato dos garis pede um reajuste de 25% nos salários e de 25% no tíquete alimentação, entre outras reivindicações. Ainda não há previsão de uma nova rodada para negociações.

Em nota, a Comlurb disse que uma nova liminar foi concedida nesta quinta-feira e que a Justiça considera a conduta gravíssima, já que a paralisação atenta contra a dignidade do Poder Judiciário e põe em risco a saúde da população carioca.

A decisão estabelece uma multa diária de R$ 200 mil contra o sindicato por manter uma paralisação ilegal.  

A Comlurb informou ainda que mantém um plano de contingência para minimizar os prejuízos cassados pela greve.

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