Este 2 de Julho, feriado na Bahia, foi marcado pela presença de presidenciáveis em eventos que marcam as comemorações dos 199 anos da adesão baiana à Independência do Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB) cumpriram agendas de pré-campanha em Salvador.
Agenda de Bolsonaro
Um dos primeiros a iniciar a agenda foi Bolsonaro, que discursou para apoiadores concentrados próximos ao Farol da Barra, tradicional ponto turístico de Salvador. O discurso do presidente foi marcado por críticas a governadores do Nordeste e declaração sobre o Brasil ter “um dos combustíveis mais baratos do mundo”.
“Nós teremos, brevemente, assim como eu já baixei ou zerei a maioria dos impostos federais, um dos combustíveis mais baratos do mundo”, discursou Bolsonaro na orla de Salvador, onde, em seguida, participou de uma motociata.
Ciro e Tebet
Na sequência, Ciro e Tebet foram destaques por estarem no mesmo evento, o desfile cívico oficial da capital baiana. Os pré-candidatos se cumprimentaram e posaram para fotos. O pedetista chamou o encontro de “convivência harmônica e respeitosa”.
“Eu e @simonetebetbr (Simone Tebet) nos encontramos, há pouco, nas ruas, envolvidos pelo calor do povo baiano. Democracia é isso: convivência harmônica e respeitosa”, escreveu o perfil do pré-candidato à presidência.
Lula
Já Lula participou de cortejo nas ruas de Salvador com apoiadores e lideranças políticas. O segundo compromisso do petista acontece nesta tarde, no entorno da Arena Fonte Nova, cerca de 5 km distante de onde Bolsonaro discursou. Em evento que reuniu apoiadores ao lado do estádio Fonte Nova, Lula enfatizou que a proposta de reajuste a benefícios sociais é apenas para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) agrade o eleitorado a três meses do pleito.
"R$ 41 bilhões para ver se ele (Bolsonaro) consegue ganhar as eleições e eu queria dizer para ele o que o povo baiano está dizendo para ele: 'Bolsonaro, aprove suas leis, porque a gente vai pegar todo dinheiro que você mandar. Mas a gente não vai votar em você. A gente vai votar em outras pessoas'. Porque o dinheiro que ele está dando é só até dezembro. É como se fosse um sorvete, chupou, acabou. Fica com o palito na mão. Então nós temos que dar uma lição para ele", afirmou.