Leandro Mendonça me escreve contando que tem dois cachorros da raça pinscher, a Mary Jane, de 8 anos e a Babalu, de 7. “Recentemente, Manu, adotamos a Latifa, outra pinscher de 3 meses, e ela é uma graça! Brincalhona e superdanada. Só que as outras estão rejeitando ela, além de estarem muito carentes. Como posso lidar para contornar essa situação?”
Leandro, essa é uma situação bastante delicada, viu?! E deve ser tratada com muita calma e, principalmente, estratégia! Seguinte, a Mary Jane e a Babalu são as donas do pedaço, com certeza, uma é mais dominante que a outra, mas tudo está em perfeito equilíbrio na sua casa pelo o que você descreve. Quando chega outra no pedaço, todo esse equilíbrio é quebrado e questionado, e há profunda necessidade de readaptação, de definir as posições de todas dentro de casa. Além do mais, tem o fato da pequena tirar o sossego das mais velhas, porque ela tem energia de sobra, né?! Então, ela vai querer brincar o tempo inteiro com as duas, nem sempre vão estar a fim.
Então, um conselho é: dê bastante atenção para as mais velhas. Sempre que for brincar com a pequena, tente estar próximo das outras duas e faça bastante carinho e dê petisco a elas. Elas precisam entender que, todas as vezes que elas se comportarem, enquanto você está mexendo com a pequena, elas vão ganhar carinho, vão ganhar petisco. Elas têm que entender que é um excelente negócio tratar a pequenininha bem, nem que seja a base de suborno com petiscos e carinhos.
E se lembre que você precisa dar bastante carinho primeiro para as duas e, depois, para a pequenininha, porque ela chegou por último e é assim que deve ser.
Não deixe muito tempo essa pequena sozinha com as outras duas, tá? Esse começo deve ser muito supervisionado para que elas não machuquem a pequena.
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