Quer alguém mais gabaritado para opinar sobre a Copa do Mundo do que um jornalista esportivo que já cobriu o evento nove vezes? Fernando Fernandes foi um dos convidados do Churrascão do Faustão desta sexta-feira (8) e comentou sobre as chances da Seleção Brasileira conquistar o hexa até o final do ano.
“A gente sempre tem que acreditar na Seleção Brasileira. O futebol europeu cresceu, está melhor. Mas o nosso time não está tão abaixo. Nossos jogadores saem cedo daqui, vão aprender a jogar bola lá fora. Tem condição de ganhar? Tem, mas não vai ser aquela baba, moleza que estamos acostumados”, opinou.
Na visão do jornalista, um dos principais desafios do futebol brasileiro atualmente é a falta de grandes craques. Ele disse a Faustão: “No tempo em que você era repórter, era cada fera que tinha ali. Até sobrava. Antigamente eram três ou quatro excepcionais, uma galera boa e só uns dois mais ou menos. Hoje a gente sofre muito porque só temos um excepcional e tem que tentar dar um apoio para o Neymar, para ver se ele ajuda a levantar mais um caneco", analisou.
O quarto da concentração
Em outro momento do programa, Faustão perguntou qual o ritmo musical preferido dos jogadores no momento – e relembrou que no seu tempo era o bolero, mas que pelo menos os atletas conversavam mais durante a concentração. “Hoje fica cada um no seu videogame, no seu celular”, disse o apresentador.
“Pois é, os caras ficam trancados no quarto”, confirmou Fernando. “Estão um do lado do outro e mandam mensagens pelo celular. Antes eram dois, três por quarto. Hoje é um só e com cama grande, king size. Mas sempre tem aquele quarto que vai todo mundo, ali que eles fazem toda história: derrubam o treinador, decidem ‘vamo ganhar', ‘vamo ganhar’. É o treino da meia-noite", brincou.
