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Jornalistas e personalidades lamentam morte de Glória Maria

A profissional foi a primeira repórter negra da televisão brasileira

Por Daniel HenriqueLuanna BernardesBruna Bittar (sob supervisão)Gabriela Souza

A jornalista Glória Maria morreu no Rio de Janeiro
A jornalista Glória Maria morreu no Rio de Janeiro
Reprodução/Redes Sociais

Jornalistas e personalidades lamentam a morte de Glória Maria. A apresentadora da TV Globo estava internada no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e tratava um câncer. A profissional foi a primeira repórter negra da televisão brasileira.

Amigo de trabalho, Pedro Bial falou sobre a perda emocionado.

O jornalista e âncora da BandNews FM do Rio de Janeiro, Vinícius Dônola, foi repórter e TV Globo durante 15 anos. Desses, passou três dividindo a redação do Fantástico com Glória Maria. Ele falou sobre a força e o empoderamento da apresentadora.

Na Internet, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte da apresentadora e disse que a jornalista foi uma das maiores da história da nossa televisão.

Nascida em Vila Isabel, na Zona Norte da capital fluminense, Gloria Maria estudou jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio.

Ela viajou o mundo a trabalho e fez coberturas importantes como a da Guerra das Malvinas, em 1982.

Em entrevista ao programa Roda Viva, que foi ao ar em março de 2022, Glória Maria falou sobre a experiência que teve cobrindo o Ministério da Guerra durante a ditadura militar.

Na mesma entrevista ao Roda Viva, Glória Maria falou sobre como apreendeu a se blindar dos preconceitos, por ser negra e mulher.

Em uma das entrevistas recentes de mais repercussão na internet, Glória Maria mergulhou na cultura jamaicana e fumou um cachimbo gigante de maconha.

No meio cultural, em 1996, Glória Maria tirou algumas palavras de Michael Jackson durante a gravação de um videoclipe no Morro Dona Marta, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Já em 2005, Glória conversou com a rainha do pop, Madonna.

Iniciou a carreira como estagiária na emissora do Rio de Janeiro, em 1971. A estreia no vídeo ocorreu no mesmo ano quando foi uma das primeiras jornalistas a chegar no local do desabamento do Viaduto Paulo de Frontin.

Nos últimos anos, atuava como apresentadora e repórter do Globo Repórter e anteriormente passou pela apresentação do Fantástico, ambos produtos jornalísticos da TV Globo.

Em 2019, revelou ter câncer no cérebro e foi operada para a retirada do tumor. Manteve tratamento com imunoterapia e se afastou da televisão para cuidar da saúde. A jornalista sempre resguardou a informação sobre a idade.

Glória deixa duas filhas, Maria, de 16 anos, e Laura, de 15 anos.

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