Fórmula 1

FIA anuncia medidas para tentar combater o porpoising em carros da F1

Por segurança, entidade quer reduzir oscilações aerodinâmicas em carros da categoria

Da redação

Por segurança, entidade quer reduzir oscilações aerodinâmicas em carros da categoria
Por segurança, entidade quer reduzir oscilações aerodinâmicas em carros da categoria
Divulgação

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) divulgou nesta quinta-feira (16) um comunicado para anunciar medidas contra as oscilações aerodinâmicas – o chamado porpoising – na Fórmula 1.

No comunicado, a entidade se mostrou preocupada com a condição física dos pilotos após as provas. Ao fim do GP do Azerbaijão do último fim de semana, nomes como Lewis Hamilton (Mercedes) e Daniel Ricciardo (McLaren) tiveram dificuldades para deixar os carros, ambos sofrendo com dores nas costas resultantes do porpoising.

A FIA defendeu uma intervenção nos carros por questões de segurança “para exigir que as equipes façam os ajustes necessários para reduzir ou eliminar este fenômeno”. Por isso, orientou os times da F1 a adotar o escrutínio mais minucioso dos assoalhos, “tanto em termos de design quanto de desgaste”.

Além disso, a entidade quer ainda a definição de uma métrica, baseada na aceleração dos carros, para estabelecer um limite aceitável para os quiques. No entanto, a nota admite que “a fórmula matemática para esta métrica ainda está sendo avaliada pela FIA, e as equipes de Fórmula 1 foram convidadas a contribuir para este processo”.

Por fim, a FIA prometeu convocar uma reunião técnicas com as dez equipes do grid para definir medidas que reduzam a médio prazo a propensão dos carros a tais fenômenos.

“A FIA decidiu intervir após consultar seus médicos no interesse da segurança dos pilotos. Em um esporte em que os competidores dirigem rotineiramente a velocidades superiores a 300 km/h, considera-se que toda a concentração de um piloto precisa estar voltada para aquela tarefa, e que fadiga ou dor excessiva sentida por um piloto pode ter consequências significativas caso resulte em perda de concentração”, diz o texto.

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