Fórmula 1

Haas encerra contrato com patrocinador russo e com o piloto Mazepin

Equipe anunciou decisão, que tem efeito imediato, na manhã deste sábado (05)

Da redação

Nikita Mazepin faz o shakedown da Haas em Barcelona
Nikita Mazepin faz o shakedown da Haas em Barcelona
Haas F1 Team/Divulgação

A Haas anunciou na manhã deste sábado (5) o fim do contrato com o principal patrocinador da equipe e com o piloto Nikita Mazepin, ambos russos, em consequência da invasão à Ucrânia, comandada pela Rússia. Segundo a escuderia americana, a decisão tem efeito imediato.

"A Haas F1 team decidiu encerrar com efeito imediato a parceria com a Uralkali, bem como o contrato do piloto Nikita Mazepin. Assim como toda a comunidade da F1, a equipe está chocada e triste com a invasão da Ucrânia e espera que o conflito seja encerrado de forma breve e pacífica", informou em comunicado.

Após a decisão da Haas, o piloto russo usou as redes sociais para falar do fim do contrato com a equipe americana.

“Caros fãs e seguidores, estou muito desapontado ao saber que meu contrato com a F1 foi rescindido. Embora eu entenda as dificuldades, a decisão da FIA e minha disposição em aceitar as condições propostas para continuar foram completamente ignoradas e nenhum processo foi seguido nesta etapa unilateral. Aos que tentaram entender, meus eternos agradecimentos. Eu valorizei meu tempo na F1 e genuinamente espero que possamos estar todos juntos novamente em tempos melhores. Terei mais a dizer nos próximos dias. Nikita."

O substituto de Mazepin ainda não foi anunciado. O brasileiro Pietro Fittipaldi é um dos principais candidatos a herdar o cockpit da Haas ao lado do alemão Mick Schumacher. O nome do italiano Antonio Giovinazzi, que tem fortes laços com a Ferrari, fornecedora de motores, também tem sido ventilado no time. 

Ainda em Barcelona, na primeira semana de pré-temporada e pouco depois do início do conflito no leste europeu, a equipe já havia decidido retirar da pintura de seus carros as cores da bandeira russa, deixando o VF-22 com um design majoritariamente branco. 

Além disso, a própria F1 também já havia encerrado o contrato de realização de corridas na Rússia, que já até estava construindo um novo circuito em São Petesburgo.

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