Aos 37 anos, Lewis Hamilton não dá sinais de que pretende deixar a Fórmula 1 tão cedo. Em declarações publicadas nesta terça-feira (23) pelo site oficial da categoria, o heptacampeão indicou ainda ter alguns anos pela frente.
No GP da França, em julho, Hamilton completou 300 GPs na F1. Na ocasião, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, disse que os dois conversaram a respeito da longevidade da parceria – que, segundo ele, pode chegar ainda a cinco ou dez anos, levando o piloto a bater a marca de 400 corridas.
“Isso é muita corrida”, respondeu Hamilton. “Mas ainda me sinto novo, e sinto que tenho muito combustível no tanque. Gosto do que faço. Tenho muito orgulho e gosto de chegar todo dia para trabalhar com este incrível grupo.”
O piloto britânico já havia usado expressão semelhante no começo de agosto ao comentar, diante do anúncio da aposentadoria de Sebastian Vettel, a possibilidade de também deixar a F1. Na ocasião, disse que espera ter “combustível no tanque” para as próximas temporadas, e que não gostaria de se aposentar apenas quando tiver se esgotado.
Nas declarações desta terça-feira, Hamilton também se mostrou empolgado com os rumos que a Fórmula 1 tem tomado, destacando “conversas sobre a direção que temos tomado como esporte”. Mas deixou claro também que pretende voltar a vencer na Fórmula 1 antes de se aposentar da categoria.
“Quero voltar às vitórias e isso vai levar tempo, mas estou certo de que vamos sentar em algum momento e conversar sobre o futuro”, acrescentou o piloto, que tem contrato com a Mercedes até o final de 2023.