Campeão olímpico em Tóquio, o boxeador Hebert Conceição foi entrevistado nesta segunda-feira (16) no programa “Donos da Bola”, da Rádio Bandeirantes.
Aos 23 anos, o baiano dedicou a medalha de ouro em Tóquio para sua mãe e destacou as dificuldades de preparação por causa da pandemia. Também disse que espera se tornar um bom exemplo para os jovens, destacando saber que tem o papel de ídolo no esporte nacional após a conquista olímpica.
O foco do campeão agora é se preparar para o novo ciclo olímpico, que está mais curto, para poder conquistar uma nova medalha em Paris-2024.
“Se Deus quiser, mais uma medalha em 2024, é o objetivo. Esse ciclo aí está bem curto, é bom para gente não perder o ritmo. Só manter, trabalhar sério que dá certo”, avaliou.
O atleta está na Bahia e passará por exames para saber se precisará realizar ou não uma cirurgia na mão direita, que teve a lesão agravada na luta final da Olimpíada. Caso os médicos solicitem a cirurgia, Hebert ficará de fora do Mundial de boxe deste ano.
“Estou voltando aos poucos aos treinos, tem campeonato mundial esse ano, campeonato continental, mundial militar, mas eu não tenho a certeza de que vou participar, se eu vou cumprir esse calendário porque eu tenho uma lesão na mão que eu machuquei novamente lá em Tóquio, principalmente na última luta dei um golpe que machucou bastante. Então agora estou focado em fazer o tratamento da minha mão”, disse, destacando que precisa lutar em outras competições internacionais para manter o ritmo até os próximos Jogos Olímpicos.
Hebert Conceição derrotou o ucraniano Oleksandr Khyzniak, que estava invicto há mais de 60 lutas, e conquistou a medalha de ouro em Tóquio-2020 na categoria até 75 kg.
