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Advogada diz que babá de Henry Borel foi coagida por Monique Medeiros

Thayná de Oliveira teria sido orientada antes de dar o primeiro depoimento à polícia

Da Redação, com Melhor da Tarde

Advogada de babá de Henry Borel falou ao vivo no Melhor da Tarde
Advogada de babá de Henry Borel falou ao vivo no Melhor da Tarde
Reprodução/Band

A polícia do Rio de Janeiro descobriu que a babá Thayná de Oliveira foi orientada pelo advogado do vereador Dr. Jairinho e Monique Medeiros antes de ser ouvida na investigação. Por isso, a babá prestou um novo depoimento à polícia acompanhada da advogada Priscila Senna.

Em conversa com o Melhor da Tarde, a defensora contou ainda que Monique chegou a coagir Thayná para prestar o falso testemunho na primeira vez. “Agora ela esclareceu tudo que foi perguntado a ela, inclusive de maneira detalhada. Ela acabou se retratando”, disse Priscila.

“A Thayná é o elo mais frágil dessa relação. Ela achava tudo muito estranho porque, ao mesmo tempo que o menino reclamava, ela não via o menino com cara de choro. Por diversas vezes, ele corria para abraçar o padrasto. Ela dizia que não entendia muito bem o que acontecia naquela casa”, defendeu a advogada.

“Acredito que ela, na qualidade de babá, passou [a informação] para quem ela achou que resolveria o problema. Que era a mãe. No universo dela, ela achou que tinha feito o suficiente. Ela até tentou alertar a avó [mãe de Monique]”, disse. De acordo com Priscila, a babá insistiu que Monique colocasse câmeras na casa para monitorar as atitudes de Jairinho.

“Ela disse que mentiu em depoimento porque praticamente foi uma ordem da Monique. Foi o que ela passou lá, só que eu sinceramente acredito que ela teve medo por questão financeira da família. Boa parte da família [dela] trabalha para a família do Jairo. Acredito que ela ficou temerosa que até a mãe dela pudesse perder o emprego”, explicou.

Suspeitos pela morte do menino Henry, de quatro anos, Monique e Jairinho estão presos e tiveram o habeas corpus negados pela Justiça do Rio de Janeiro. Na decisão, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida disse que o pedido da defesa não trazia argumento e provas suficientes para a soltura do casal.

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