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Amigo de motorista do Porsche recebe alta hospitalar em SP

Marcus Vinicius Machado Rocha ocupava banco do passageiro do carro de luxo que era conduzido por Fernando Sastre de Andrade Filho, que bateu em um Sandero e matou motorista por aplicativo

Da Redação

Motorista de Porsche foi indiciado por homicídio com dolo eventual
Motorista de Porsche foi indiciado por homicídio com dolo eventual
Reprodução

Marcus Vinicius Machado Rocha, amigo do motorista do Porsche que colidiu com um Renault Sandero e matou um motorista de aplicativo na Zona Leste de São Paulo, recebeu alta hospitalar na noite desta quinta-feira (11). Ele estava internado desde o dia 31 de março, data que aconteceu o acidente. 

O rapaz estava sentado no banco do carona do carro de luxo que era conduzido por Fernando Sastre de Andrade Filho, que bateu na traseira do Renault Sandero do motorista por aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, na Avenida na Salim Farah Maluf. O motorista morreu após o acidente.

Marcus Vinicius quebrou quatro costelas e precisou passar por duas cirurgias (retirada do baço e colocação de drenos nos pulmões). Por conta do trauma, ele ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital, foi entubado e colocado em coma induzido. 

Na última terça-feira, Marcus saiu do coma induzido e havia iniciado sessões de fisioterapia. Já na quinta-feira (11), a defesa dele informou que ele estava se recuperando bem aos tratamentos e poderia receber alta. Ele ficou internado por cerca de dez dias. 

Depoimento à polícia 

O amigo que estava na Porsche no momento do acidente que matou o motorista Ornaldo Viana desmentiu a namorada do dono do carro de luxo, Fernando Sastre de Andrade Filho. Em depoimento prestado dentro do hospital, ele citou que o empresário estava alterado ao pegar o carro para dirigir. 

Segundo informações do advogado do amigo de Fernando Sastre dadas ao repórter Lucas Martins, do Brasil Urgente, o jovem disse que o empresário bebeu em um jantar, antes de irem a uma casa de pôquer. 

Ele afirmou ainda que, no local, ficaram separados e, ao sair, Sastre estaria visivelmente alterado e decidiu pegar o carro para dirigir. 

O depoimento desmente a versão da namorada, que disse que ele não teria bebido. Uma amiga dela também contou que o empresário estava alterado e não quis que ninguém assumisse a direção do Porsche e destacou que todos tinham tomado alguns drinks com um casal de amigos.

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