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Ato antivacina que reuniu 50 mil terminou com 70 pessoas presas na Bélgica

Primeiro-ministro anunciou que doses de reforço serão aplicadas a cada cinco meses para quem quiser entrar em bares e cinemas

Da redação com BandNews TV

Um protesto contra restrições para conter a covid-19 na Bélgica reuniu 50 mil pessoas em Bruxelas, neste domingo, 23. A manifestação começou pacífica, mas terminou em pancadaria contra a polícia. Os agentes foram agredidos com pedras, mas responderam com bombas de gás e jatos de água.

Os policiam chegaram a montar um cordão de isolamento perto da sede da Comissão Europeia para evitarem mais prejuízos. Pelo menos 12 manifestantes e três policiais ficaram feridos, porém sem gravidade.

Cerca de 70 pessoas foram presas. A violência foi condenada pelo primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, e pela chef da diplomacia europeia, Josep Borrell. O movimento levou às ruas cartazes contra o passaporte da vacina.

Na última sexta-feira, o primeiro-ministro anunciou que será necessário tomar doses de reforço a cada cinco meses para a população poder ter acesso a locais como bares e cinemas.

A Bélgica tem uma nova onda de infecções provocada pela variante ômicron. As autoridades sanitárias classificam o fenômeno como um tsunami. Na última segunda-feira, o país chegou a registrar mais de 60 mil casos em 24 horas.

Neste final de semana, também houve manifestações de antivacinas na Inglaterra e França.

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