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Suzane von Richthofen deixa presídio após benefício de saída temporária

Condenada por matar pais em 2002 cumpre pena no regime semiaberto em Tremembé

Da Redação, com Brasil Urgente

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Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos próprios pais, em 2002, deixou a Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, na manhã desta terça-feira (14), por conta do benefício de saída temporária.

As chamadas “saidinhas” haviam sido suspensas por conta da pandemia de Covid-19. Com isso, Suzane só voltará para a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier na próxima segunda (20). 

O benefício está previsto para outros 37 mil detentos do regime semibaerto do sistema penitenciário paulista. Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, em 2012, e Anna Carolina Jatobá, presa pela morte da enteada Isabela Nardoni, em 2008, também tiveram o benefício para deixar a mesma penitenciária temporariamente. 

Para Richthofen, este é o segundo benefício concedido em menos de uma semana, já que a Justiça também autorizou a detenta a cursar presencialmente a faculdade de farmácia depois que ela conseguiu nota suficiente no Enem.

Segundo a decisão, a autorização é válida para início imediato, porque que as aulas do segundo semestre já começaram. A determinação é que ela possa deixar o presídio entre às 17h e 23h55 para ir às aulas em uma faculdade particular de Taubaté. 

Atualmente, Suzane cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária Feminina de Tremembé e conseguiu a vaga no curso superior após obter a nota necessária no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ela está entre os 263 detentos do presídio do Vale do Paraíba aptos para ingresso no ensino superior.

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais com golpes de porrete em outubro de 2002, com a ajuda de Daniel e Cristian Cravinhos, e cumpre pena na cidade do interior de São Paulo, onde também trabalha para progressão da pena.

Em 2017, von Ricthtofen foi aprovada para o curso de administração em uma faculdade católica de Taubaté. Ela fez a inscrição no Fies, foi aprovada, mas não concluiu a matrícula.

Já em 2016, Suzane também passou em administração em uma faculdade de Taubaté. Ela recebeu a autorização para fazer o curso presencial, mas com medo de assédio não frequentou as aulas. Na ocasião, ela pediu para fazer o curso online, mas por falta do aparato eletrônico não conseguiu iniciar os estudos.

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