A cidade de São Paulo terá R$ 95,8 bilhões em caixa em 2023. Segundo a Prefeitura, será o maior orçamento da história, cerca de 15% a mais do que os R$ 82,7 bilhões deste ano. Só para novos projetos estão previstos investimentos de R$ 11,5 bilhões, quase 60% a mais do que os R$ 7,2 bilhões de 2022. O projeto de lei com o orçamento já está na Câmara Municipal, onde será discutido e alterado pelos vereadores e vai definir a Lei Orçamentária anual, cuja votação tradicionalmente encerra os trabalhos da câmara na semana que antecede o Natal.
Se não houver imprevistos, a habitação será a prioridade da gestão no ano que vem. São R$ 3,9 bilhões destinados principalmente para o programa “pode entrar” (R$ 2,4 bilhões), das chamadas moradias de interesse social e outros R$ 602 milhões para a construção de novos empreendimentos.
Outra área com orçamento recorde é o urbanismo: pavimentação, reforma e acessibilidade de calçadas, recuperação de pontes e viadutos e outras intervenções com foco na recuperação de áreas degradadas vão receber R$ 2,6 bilhões.
A área de transportes também terá o maior orçamento da história com R$ 1,93 bilhão para modernização de semáforos, melhoria do transporte público e das condições para pedestres, construção do BRT Aricanduva e expansão das ciclovias.
Saneamento, com mais de R$ 1,09 bilhão em investimentos, educação, com R$ 534,2 milhões), saúde com R$ 419,3 milhões; cultura com mais de R$ 145,4 milhões); gestão ambiental com R$ 109,4 milhões); segurança urbana com R$ 83,7 milhões e trabalho com R$ 75 milhões completam a lista de prioridades da Prefeitura.
A Câmara Municipal deve promover pelo menos 10 audiências públicas temáticas para que a população posso opinar sobre os investimentos da cidade em áreas como saúde, educação, trabalho e esportes por exemplo, só que por conta do período eleitoral, as audiências serão marcadas apenas a partir de novembro.