Conselho de Medicina suspende registro de ginecologista acusado de abusos contra pacientes

Com isso, ele fica temporariamente proibido de exercer a medicina no Brasil, até a conclusão do processo

Estele San Juan, no 1º Jornal

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) suspendeu o registro e interditou o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, investigado por crimes sexuais. Com isso, ele fica temporariamente proibido de exercer a medicina no Brasil, até a conclusão do processo, que deve demorar no mínimo seis meses. 

Pelo menos 10 vítimas desistiram de prestar depoimento na delegacia de atendimento à mulher de Anápolis (GO) depois que o médico foi solto na segunda-feira (04). O Ministério Público do Estado de Goiás entrou com recurso nesta terça-feira (05) para revogar a decisão da soltura do médico, tomada pelo juiz Adriano Linhares da 2ª Vara Criminal de Anápolis (GO).

De acordo com a Promotora de Justiça, Camila Fernandes Mendonça, o juiz considerou apenas as três primeiras denúncias usadas pela polícia, não levado em conta os outros 53 relatos que descrevem até o crime de estupro de vulnerável.

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