O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse neste sábado, 02, em entrevista exclusiva no BandNews TV, quais são as medidas que deve tomar na capital fluminense. Paes também falou sobre leitos hospitalares, atraso no pagamento dos salários dos servidores e transporte público.
“Não dá para se imaginar que vamos ficar em uma briga de gato e rato com a população. Precisamos de uma conscientização das pessoas, não vamos conseguir fiscalizar o Rio de Janeiro inteiro. Vamos reformular os níveis de alerta e fazer por regiões administrativas, mas nossa ideia não é aumentar o nível de restrição”, explicou Paes, que destacou ainda que vai se reunir com o governo do estado.
Leitos hospitalares
“Nós nos comprometemos a abrir 343 novos leitos, foram abertos mais 30 hoje e vamos disponibilizar um link que a população vai conseguir ter acesso e saber o que está aberto e fechado”, contou o prefeito. Ele disse ainda que em breve será comunicada a data de início da vacinação contra a Covid-19 na capital fluminense.
Atraso nos salários dos servidores
“Tem duas folhas de salários que não foram pagas pelo governo Crivella. Essa é uma prioridade absoluta atender o servidor. Nós precisamos que as pessoas sejam remuneradas pelo trabalho que fizeram. Vamos organizar as finanças para poder normalizar a situação”, explicou o prefeito.
Transporte Público e Avenida Niemeyer
Sobre a malha de corredores exclusivos de ônibus, a BRT TransBrasil, Paes afirmou que está checando para ver o que falta para concluir as obras. “Primeiras informações que tive é que tem [previsão] de mais 10 meses de obra, mas vamos tentar acelerar”, disse.
Em relação a Avenida Niemeyer, Paes disse: “As informações técnicas é que as obras foram feitas, mas o importante é ter um plano de contingência eficiente, adequado e rápido para quando tiver uma chuva a gente feche a via”, explicou.
Organizações Sociais
Quando questionado sobre a gestão de Organizações Sociais (OS) na área da saúde o prefeito afirmou: “Nós tivemos oito anos com OSs e não se conhece nenhum escândalo de OS da prefeitura do Rio de Janeiro, no nosso governo. As pessoas não podem confundir a delinquência que aconteceu no estado com o que se passou na prefeitura no meu governo. Problemas pontuais tivemos”.
Ele também destacou que deve continuar trabalhando em um esquema ‘hibrído’ com as organizações pois são instrumentos importantes na gestão da Saúde. “O problema é quando o agente público, que toma decisão, está tomando propina”, disse.
