A maior feira literária do país está de volta nesta sexta (3), para a 20ª edição com o tema “Que histórias queremos contar a partir de agora?”. A Bienal do Livro do Rio de Janeiro promete movimentar a capital fluminense com grandes nomes confirmados. Este ano, o evento conta com 85 editoras, além de 140 selos.
"Estamos entregando uma edição muito especial nesta edição, tirada do papel com toda a responsabilidade que o momento impõe, mas trazendo toda a energia do reencontro e a potência das conexões entre o universo literário e as diferentes linguagens e temas. Nosso propósito de estimular a leitura para transformar o país está ainda mais presente, com uma programação plural e de bastante qualidade", afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events, responsável pela Bienal.
Pela manhã, o prefeito do Rio Eduardo Paes participou de uma cerimônia de abertura junto com os secretários municipais e estaduais de Educação e Cultura. Esteve presente também o escritor Zuenir Ventura, homenageado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros.
“Eu lembro quando a gente conversou com o Marcos (diretor da Sindicato Nacional de Escritores de Livros) não se tinha ainda tanta clareza que nós chegaríamos nesse momento nas circunstâncias que estamos vivendo (com a pandemia). É uma enorme coragem (fazer a Bienal). O Brasil precisa cada vez mais apostar na leitura. A cidade do Rio tem feito isso. A Secretaria Municipal de Educação tem um investimento grande aqui. Na Bienal, os professores da rede municipal e estadual tem recebido um vale para comprar livros. E essa é uma tarefa, uma missão, de todos nós brasileiros, principalmente nós gestores públicos brasileiros no sentido de fazer esse país um país de cada vez mais leitores”, afirmou Paes.
Durante a cerimônia, a Ministra do Supremo Tribunal Federal Carmen Lúcia, recebeu o troféu do Prêmio José Olympio, que desde 1983 reconhece personalidades e instituições com notáveis contribuições em prol do mercado editorial brasileiro.
“Eu queria enfatizar a importância deste encontro, que é uma celebração de uma caminhada pela superação que estamos vivendo. Esta pandemia sanitária que tomou a humanidade, o Brasil de uma forma específica, de maneira tão abrupta. O que nos leva a ter sensibilidade para pensar no que somos, no que queremos ser e o que nós precisamos nos tornar. Nós temos outras pandemias a enfrentar e é preciso que a gente não se esqueça de nenhuma delas”, discursa a Ministra se referindo ao que ela chama de pandemia política, econômica e humanitária.
Cerca de 40 painéis estão confirmados para os 10 dias de evento. A programação conta com temas como política, diversidade, juventude, cultura e comunidade LGBTQIAP+.
Pensando nos pequenos leitores, a Bienal separou um local totalmente voltado para eles. O Espaço Metamorfoses é inspirado nas mudanças do mundo e da leitura, proporcionando uma experiência imersiva, interativa e lúdica. Alunos de diversas escolas da rede municipal de ensino aproveitaram o espaço no primeiro dia de evento.
Por conta da pandemia, a capacidade de visitantes foi reduzida e os ingressos estão sendo vendidos por turnos. Cada entrada dá direito à visitação somente no horário pré-escolhido. As opções de entrada estão disponíveis no portal de vendas da Bienal.
O uso de máscaras e apresentação de comprovante de vacinação contra a Covid-19 são obrigatórios para a entrada no evento.
Mais informações: https://www.bienaldolivro.com.br/;
Serviço
Riocentro - Avenida Salvador Allende, 6555, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ;
Data: 03 de dezembro a 12 de dezembro de 2021;
Horários: sextas: 9h às 22h; sábados e domingos: 10 às 22h; segunda a quinta: 09h às 21h;
Ingresso: R$ 40 (inteira)/ R$ 20 (meia-entrada);
