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CPI fará a acareação entre o ministro Onyx Lorenzoni e o deputado Luis Miranda

O pedido foi motivado pelas quebras de sigilo da Precisa Medicamentos

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Onyx Lorenzoni ocupava a Secretaria-Geral da Presidência na época da divulgação do possível esquema de compra irregular
Onyx Lorenzoni ocupava a Secretaria-Geral da Presidência na época da divulgação do possível esquema de compra irregular
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as ações do governo federal adotadas durante a pandemia de Covid-19 aprovou, nesta quarta-feira (11), a acareação entre o deputado federal Luis Miranda e o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni. A CPI aponta contradições envolvendo as diferentes versões apresentadas sobre o processo de aquisição da vacina Covaxin, desenvolvida na Índia. A acareação está marcada para a próxima quarta-feira (18).  

O colegiado aprovou o requerimento de maneira simbólica e, segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, a questão foi motivada pelas quebras de sigilo da Precisa Medicamentos e de outras pessoas ligadas à negociação.  

O deputado Luis Miranda e o irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, afirmam que levaram indícios de irregularidades ao presidente Jair Bolsonaro.

Na época da divulgação do possível esquema de compra irregular da vacina Covaxin, Onyx Lorenzoni, que ocupava a Secretaria-Geral da Presidência, desqualificou as denúncias feitas por Miranda, assim como as provas apresentadas.

Nesta quinta-feira (12), a CPI ouve o depoimento do líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros. Segundo Luís Miranda, ao levar o caso ao presidente da República, Jair Bolsonaro teria demonstrado conhecimento sobre o assunto e mencionado o nome de Ricardo Barros, que seria responsável pela pressão em favor da empresa Precisa.

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