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Modelo acusado de atropelar adolescente no Rio é investigado por estupro

Mulheres relataram casos pela internet denunciando violências cometidas por Bruno Krupper

Rádio BandNews FM

De acordo com a série de relatos, esses crimes acontecem desde 2012.
De acordo com a série de relatos, esses crimes acontecem desde 2012.
Foto: Reprodução

O modelo Bruno Krupper, preso e acusado de matar um adolescente atropelado, também é investigado por um estupro cometido em julho, na cobertura dele, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Diversas mulheres relataram nas redes sociais que também foram vítimas de violência sexual cometidas por Krupper.

Na noite de quarta-feira (3), uma modelo de 28 anos, procurou a Delegacia da Cidade Nova (6ª DP) para denunciar que Bruno forçou fazer sexo com ela em 2016, em Niterói.

A vítima também relatou o que sofreu em ser perfil no Instagram. A jovem conta que conheceu o modelo através de amigos em comum e que começaram a flertar. Um tempo depois, ele a convidou para ir para a casa dele, na Região Oceânica de Niterói, para de lá eles irem para uma festa.

Segundo ela, Bruno deixou ela sozinha com dois amigos dele e disse que encontraria eles na festa mais tarde. Krupper chegou na festa por volta das 3h, mas a vítima já estava com sono e preferiu voltar para a casa dele para dormir.

A modelo afirma que ele voltou para casa bêbado, por volta das 6h, e pegou ela a força. Ela conta que negava querer algo, mas com a insistência dele, depois de muito relutar, ela acabou cedendo. No meio da situação, Krupper ainda pegou o celular e tentou filmar ela nua na cama dele.

A jovem desabafa que se sentiu um objeto e extremamente constrangida, e que teve medo de gritar e acordar os pais dele.

O relato da modelo motivou uma série de outras denúncias. Ao ver a publicação da jovem, diversas mulheres entraram em contato com ela para falar que também sofreram abusos semelhantes. As outras possíveis vítimas narram ter iniciado um contato de forma consensual, que se tornou forçado durante a relação. Muitas contam que estavam em situações de vulnerabilidade, onde estivessem alcoolizadas, sozinhas e algumas até suspeitam de que tenham sido drogadas pelo modelo.

De acordo com a série de relatos, esses crimes acontecem desde 2012.

A BandNews entrou em contato com a defesa de Bruno Krupper, mas ainda não teve retorno.

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